Quem me rege e me guarda não és tu Iemanjá, que se contenta com um espelho, um batom e um esmalte.
Meu guardião é aquele preto-velho ali da mata que sempre me aparece pra contar suas histórias, crendices e suas sabedorias, que se contenta com aquele tabaco, aquela cachaça forte e bolo de milho. Quando tu me aparece Painho Tomé, com essa tua humildade e o cachimbo de barro, te chamo pra entrar.
- Não chores ó Painho.
Sempre que te vejo assim, tão sábio e esperançoso, sentado nesse banquinho com os olhos cheios de lágrimas, meu preto, choro contigo.
Quem vem, que vem lá de tão longe?
São os pretos velhos que vem trabalhar.
KOSI OBA KAN AFI OLORUN
Ele é o princípio e o fim de tudo.
Dedico essa para você, m.
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5 comentários:
espeto morreu também.
Muito obrigada pela visita!
Fiquei boba com os seus textos..são muito bons...te visitarei sempre!
adorei esse!
Gostei dos textos, mas quem é?:D
iemanja n vai gostar nada nada! haha
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